Zé Pereira do século XXI, Marcelo Camelo bate bumbo, palmas, pandeirola, metalofone e violões vários, dentre outros instrumentos, em seu novo CD. Ao mesmo tempo, cerca-se de sopros, da banda Hurtmold e convidados diversos em quase todas as faixas.
É contraditório um artista tão vocacionado para a solidão, e que tanto tratou dela e de saudade no primeiro disco solo (de 2008), agora unir seu "bloco do eu sozinho" a um coletivo de gentes e sons que dá um caráter até algo festivo a "Toque dela"?
Na verdade, os dois trabalhos registram climas diferentes. Enquanto as canções de "Sou" têm o travo do amor desfeito, do desalento que pede economia de acordes e palavras, o novo CD puxa narrador e ouvinte para longe da beira do abismo. E isto exige força.
"Triste é viver só de solidão", ele avisa na primeira música ("A noite"), reforçando o verso de Tom Jobim. "Solidão eu já vivi/ Na cidade que não volta", supera a fossa em "Tudo que você quiser". "(...) esse amor só me faz bem/ Eu não perco mais meu tempo nem me deixo", alegra-se em "Pretinha", com levada à Los Hermanos.
Representativas, as belas faixas finais ("Despedida" e "Meu amor é teu") começam suaves, evocando tradições, e terminam em turbilhões de sons.
"Toque dela" não vai tão fundo nas canções quanto "Sou", mas mostra Camelo revigorado e reafirmando a sua originalidade - inegável até para quem não o tolera.]
Na verdade, os dois trabalhos registram climas diferentes. Enquanto as canções de "Sou" têm o travo do amor desfeito, do desalento que pede economia de acordes e palavras, o novo CD puxa narrador e ouvinte para longe da beira do abismo. E isto exige força.
"Triste é viver só de solidão", ele avisa na primeira música ("A noite"), reforçando o verso de Tom Jobim. "Solidão eu já vivi/ Na cidade que não volta", supera a fossa em "Tudo que você quiser". "(...) esse amor só me faz bem/ Eu não perco mais meu tempo nem me deixo", alegra-se em "Pretinha", com levada à Los Hermanos.
Representativas, as belas faixas finais ("Despedida" e "Meu amor é teu") começam suaves, evocando tradições, e terminam em turbilhões de sons.
"Toque dela" não vai tão fundo nas canções quanto "Sou", mas mostra Camelo revigorado e reafirmando a sua originalidade - inegável até para quem não o tolera.]
[Fonte: http://oglobo.globo.com/]
Para quem quiser, segue um link com a entrevista em que Camelo fala sobre seu novo disco:
1. A Noite
2. ô ô
3. Tudo Que Você Quiser
4. Acostumar
5. Três Dias
6. Pra Te Acalmar
7. Vermelho
8. Pretinha
9. Despedida
10. Meu Amor é teu
2. ô ô
3. Tudo Que Você Quiser
4. Acostumar
5. Três Dias
6. Pra Te Acalmar
7. Vermelho
8. Pretinha
9. Despedida
10. Meu Amor é teu
Agora sim hein Maria... Mandou bem nega!!! bjs
ResponderExcluirAi ai Marcelo Camelo, sempre um lindo. Sempre o meu favorito. =]
ResponderExcluirLindo Post!
O Amarantes é mais massa!!! rs
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